É uma das mais comuns, dentre as cirurgias estéticas, pois, além de ser indicada para melhorar o aspecto estético da mama, também é indicada como recurso complementar no tratamento profilático de certas doenças da mama (casos especiais) e como prevenção de problemas causados por mamas muito grandes.
Mamas muito grandes geralmente causam dor nas costas e pescoço, além de marcar os sutiãs e irritação por causa das alças nos ombros. Pode haver alteração do sono e comprometer certas atividades, assim como maior chance de desenvolvimento de lesões, como irritações cutâneas e infecções por cândida ou moutros fungos nas dobras abaixo das mamas.
Felizmente, a cirurgia conhecida como mamoplastia de redução ou simplesmente mamoplastia redutora, proporciona bons resultados com melhora e alivio a todos estes problemas. A redução remove tecido mamário em excesso proporcionando aparência mais saudável e tamanho mais confortável, dando nova forma às mamas, tornando-as mais firmes e elevadas, em posição mais jovem. Outro beneficio é a simetria entre mamas eventualmente desiguais.
Esta cirurgia permite-nos colocar a maior parte das cicatrizes escondidas, o que é muito conveniente nos primeiros meses. As cicatrizes passarão por diversas fases até que se atinja a fase final de maturação. Assim é que temos:
PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30º dia e apresenta-se com aspecto pouco visível. Alguns casos apresentam discreta reação aos pontos ou ao curativo.
PERÍODO MEDIATO: Vai do 30º dia até o 12º mês. Neste período haverá espessamento natural da cicatriz, bem como mudança na tonalidade de sua cor. Este período é o menos favorável da evolução cicatricial; como não podemos apressar o processo natural da cicatrização, recomendamos às pacientes que aguardem, pois o período tardio se encarregará de diminuir os vestígios cicatriciais.
PERÍODO TARDIO: Vai do 12º ao 18º mês. Neste período, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente atingindo, assim, o seu aspecto definitivo. Qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia da mama deverá ser feita após este período. Raros casos ultrapassam este período para atingir a maturação definitiva da cicatriz.
Dependendo da técnica empregada, poderemos ter variações quanto às cicatrizes. As cicatrizes situadas em forma de “T” invertido, na parte inferior da mama. Outras se situam em torno da aréola; existem ainda outros tipos de cicatrizes, como em “I “, “L /J “.
As mamas podem ter seu volume reduzido através da cirurgia; além disso, sua consistência e forma também são modificadas com a cirurgia. Assim é que, para os casos de redução de volume e levantamento de sua posição, podemos optar por diferentes volumes, dentro das possibilidades que a mama original nos permita planejar, sem comprometê-la futuramente. Aqui, como no caso do aumento do volume, deverão ser avaliadas as proporções entre o volume da nova mama e o tamanho do tórax da paciente a fim de obtermos maior harmonia estética possível. Nessa ocasião procura-se melhorar o aspecto quanto à flacidez e a forma da mama original. As “novas mamas” passam por vários períodos evolutivos, em relação à sua forma:
PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30º dia. Neste período, apesar das mamas apresentarem-se com seu aspecto melhorado, sua forma ainda está aquém do resultado planejado; o resultado final somente ocorrerá após o período tardio.
PERÍODO MEDIATO: Vai do 30º dia até o 6º mês. Neste período, a mama começa a apresentar uma evolução que tende à forma definitiva. Poderá ocorrer neste período, aumento ou diminuição da sensibilidade do mamilo, além de maior ou menor grau de “inchaço ” das mamas
PERÍODO TARDIO: Vai do 6º ao 18º mês. É o período em que a mama atinge seu aspecto definitivo (cicatriz, forma, consistência, volume, sensibilidade). É neste período que costumamos comparar fotograficamente os casos operados com o aspecto pré-operatório de cada paciente.
As cicatrizes vão se modificando com o decorrer do tempo e cada paciente comporta-se diferentemente do outro em relação à evolução das cicatrizes, podendo em vários casos tornarem-se muito pouco visíveis. Certas pacientes podem apresentar tendência individual à cicatrização inestética, hipertrófica ou ao quelóide. Este fato deverá ser discutido durante a consulta inicial, bem como, suas características familiares. Pessoas de pele clara tendem a desenvolver menos este tipo de cicatrização. Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar cicatrizes inestéticas, na época adequada. A cicatriz hipertrófica ou quelóide, não devem ser confundidas, entretanto, com a evolução natural do período mediato da cicatrização, qualquer dúvida a respeito da evolução da cicatriz, deverá ser esclarecida durante seus retornos pós-operatório, quando se pode fazer a avaliação da fase em que se encontra.
Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar tais cicatrizes inestéticas, na época adequada. Não se deve confundir, entretanto, o “período mediato” da cicatrização normal (do 30º dia até o 12º mês) como sendo uma complicação cicatricial. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução deverá ser esclarecida com seu médico.
Apesar do resultado imediato e mediato serem satisfatórios, somente entre o 12º e 18º mês é que as mamas atingirão sua forma definitiva.
O seu ginecologista lhe dirá da conveniência ou não de nova gravidez. Geralmente não há problema, porém a sua ação sobre as mamas é imprevisível. Quando se tratar de mamas muito grandes, que foram reduzidas acentuadamente, a lactação poderá ficar prejudicada. Em casos de pequenas e médias reduções a lactação poderá ser preservada. Algumas pacientes, devido às suas características, poderão apresentar diminuição da sustentação da pele mamária.
Geralmente não, desde que a paciente obedeça às instruções médicas, principalmente no que tange à movimentação dos braços nos oito primeiros dias, e na vigência da dor esta geralmente regride com analgésicos comuns.
Todo ato médico inclui no seu bojo, um risco variável e a Cirurgia Plástica, como parte da Medicina, não é exceção. Pode-se minimizar o risco, preparando-se convenientemente cada paciente, mas não eliminá-lo completamente.
Anestesia local, geral, peri-dural ou associada, a critério da equipe cirúrgica ( cirurgião e anestesista).
Dependendo de cada tipo de mama, de duas a 4 horas, podendo-se estender um pouco mais, em certos casos. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória.
Geralmente de 12 a 24hs.
Sim. Curativos elásticos e modeladores, especialmente adaptados a cada tipo de mama. São trocados periodicamente.
São retirados em torno do 8° ao 12° dia.
Obedecer às instruções dadas para a internação.
Comunicar qualquer anormalidade que eventualmente ocorra, quanto ao seu estado geral.
Na eventualidade de se optar pela anestesia geral, vir “em jejum absoluto” de no mínimo 8 horas e não trazer objetos de valor para o hospital.
Vir acompanhada para a internação.
Evitar uso de brincos anéis, alianças, piercings, esmaltes coloridos nas unhas, etc.
Evite esforços nos oito primeiros dias.
Não movimente os braços em excesso.
Evite molhar o curativo, até que seja autorizada a fazê-lo.
Não se exponha ao sol ou friagem, até segunda ordem.
Siga rigorosamente as prescrições médicas.
Alimentação normal a partir do segundo dia, principalmente à base de proteínas ( carnes, leite, ovos ) e vitaminas (frutas).
Voltar ao consultório para curativos subseqüentes e controle pós-operatórios nos dias e horários estipulados.
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